REFLEXÕES DIÁRIAS – MÊS DE MAIO

REFLEXÕES DIÁRIAS – MÊS DE MAIO

1 de MAIO

CURANDO O CORAÇÃO E A MENTE

Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano a natureza exata de nossas falhas.

OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 48

Desde que é verdade que Deus vem para mim através das pessoas, posso ver que mantendo as pessoas à distância, eu também mantenho Deus à distância. Deus está muito mais perto de mim do que eu penso, e posso sentí-Lo amando as pessoas e permitindo que elas me amem. Mas não posso nem amar e nem ser amado, se permito que meus segredos fiquem no caminho.
O meu lado que recuso olhar é que me governa. Devo ter disposição para olhar o lado negro, a fim de curar minha mente e o meu coração, porque este é o caminho da liberdade. Devo caminhar na escuridão para encontrar a luz, e caminhar no medo para encontrar a paz.
Revelando meus segredos – e assim me livrando da culpa – posso de fato mudar meu pensameto; alterando o meu pensamento; posso mudar a mim mesmo. Meus pensamentos criam meu futuro. O que serei amanhã é determinado pelo que penso hoje.

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2 de MAIO

ILUMINANDO O PASSADO ESCURO

Agarre-se à ideia de que, nas mãos de Deus, o passado negro é o maior bem que você possui – a chave para a vida e a felicidade de outros. Com ela você pode afastar deles a morte e a miséria.

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p. 141 ou p. 153

Meu passado não é mais uma autobiografia; é um livro de referência para ser tirado da estante, aberto e compartilhado. Hoje quando relato por dever, sai a mais maravilhosa pintura, porque, embora este dia seja negro – como acontece com alguns dias – as estrelas brilharão com mais intensidade mais tarde. Em um futuro muito próximo serei chamado para atestar que elas brilham. Todo meu passado será neste dia parte de mim, porque ele é a chave não a fechadura.

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3 de MAIO

LIMPEZA DA CASA

De algum modo, estar sozinho com Deus não parece ser tão embaraçoso quanto enfrentar outra pessoa. Até que resolvamos sentar e falar em voz alta a respeito das coisas que há tempos temos escondido, nossa disposição de “limpar a casa” é meramente teórica.

OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 52

Era até comum para mim falar com Deus e comigo mesmo sobre os meus defeitos de caráter. Mas, sentar-me cara a cara e discutir abertamente estas intimidades com outra pessoa era muito mais difícil. Nessa experiência eu reconheci, entretanto, um alívio semelhante ao que experimentei quando admiti pela primeira vez que sou um alcoólico. Comecei então a apreciar o significado espiritual do programa, e a compreender que este Passo era apenas uma introdução do que ainda estava por vir nos restantes dos Sete Passos.

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4 de MAIO

“INTEIRAMENTE HONESTO”

Se esperamos viver felizes por muito tempo neste mundo, precisamos ser inteiramente honestos com alguém.

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p. 94 ou p. 102

Como todas as virtudes, a honestidade é para ser compartilhada. Ela começou após eu compartilhar “ … toda (minha) história de vida com alguém … ” a fim de encontrar o meu lugar na Irmandade. Mais tarde compartilhei minha vida a fim de ajudar o ingressante a achar o seu lugar conosco.
Este “compartilhar” me ajuda a aprender a ser honesto em todos os meus assuntos e a saber que o plano de Deus, para mim, torna-se realidade através da disposição de abrir-me honestamente.

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5 de MAIO

A FLORESTA E AS ÁRVORES

… aquilo que nos vem, enquanto estamos sós, pode ser deturpado pelos nossos anseios e autojustificativas. A vantagem de falar com outra pessoa é que podemos, de forma direta, obter seus comentários e conselhos sobre a nossa situação…

OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 52 e 53

Não me lembro de quantas vezes me senti raivoso e frustrado e disse para mim mesmo: “As árvores me impedem de ver a floresta!” Finalmente percebi de que quando estava sofrendo dessa maneira, é que necessitava de alguém que pudesse me guiar em separar a floresta e as árvores; que pudesse me sugerir um caminho melhor para seguir; que pudesse me ajudar a apagar o fogo; e me ajudar a evitar as rochas e as armadilhas.
Peço a Deus para me dar a coragem de chamar um membro de A.A. quando estou na floresta.

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6 de MAIO

“NADA ESCONDA”

A inteira confiança depositada naquele com quem compartilharemos nossa autoanálise, bem como nossa boa disposição, serão as provas verdadeiras da situação… Desde que você não esconda nada, sua sensação de alívio aumentará de minuto a minuto. As emoções reprimidas durante anos saem de sua clausura e, milagrosamente, desaparecem ao serem expostas. À medida que a dor diminui, uma tranqüilidade benéfica a substitui.

OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 54

Um pequeno caroço de sentimentos fechados dentro de mim começou a se revelar quando assisti às primeiras reuniões de A.A., e o autoconhecimento tornou-se uma tarefa de aprendizagem para mim. Este novo autoconhecimento trouxe muitas mudanças em minhas respostas às situações da vida. Percebi que tinha o direito de fazer escolhas em minha vida e, lentamente, a ditadura interna de hábitos perdeu seu controle.
Acredito que se eu procurar Deus posso encontrar uma maneira de viver melhor e peço a Ele todo dia para me ajudar a viver uma vitória sóbria.

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7 de MAIO

RESPEITO PELOS OUTROS

Estas partes de nossa história deixamo-las para contar a uma pessoa que as compreenda e que seja sincera. A regra é sermos duros conosco mesmos, mas sempre termos consideração pelos outros.

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p. 95 ou p. 103

Respeito pelos outros é a lição que aprendi desta passagem
Devo fazer qualquer coisa para me libertar, se eu desejo encontrar esta paz de espírito que tenho procurado por tanto tempo. Contudo, nada disto deve ser feito às custas dos outros. Egoísmo não tem lugar na maneira de vida de A.A.
Quando faço meu Quinto Passo, é mais sábio escolher uma pessoa com quem compartilho objetivos comuns, porque se essa pessoa não me entende, meu progresso espiritual pode ser retardado e posso estar em perigo de recair. Assim, peço orientação divina antes de escolher o homem ou a mulher que terá a minha confiança.

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8 de MAIO

UM LUGAR DE DESCANSO

Todos os Doze Passos de A.A. nos pedem para atuar em sentido contrário aos nossos desejos naturais, todos desinflam nosso ego. Quando se trata desse assunto, poucos Passos são mais duros de aceitar do que o Quinto. Mas, dificilmente, qualquer deles é mais necessário à obtenção da sobriedade prolongada e à paz mental do que este.

OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 48

Após escrever meus defeitos de caráter, estava sem disposição de falar sobre eles, e decidi que era a hora de parar de carregar esta carga sozinho. Precisava confessar estes defeitos com alguém. Tinha lido – e tinham me falado – que não podia me manter sóbrio a não ser que o fizesse.
O Quinto Passo me dava um sentimento de pertencer, com humildade e serenidade, quando o praticava diariamente em minha vida. Era importante admitir meus defeitos de caráter na ordem apresentada no Quinto Passo: “A Deus, a nós mesmos e a outro ser humano.” Admitir para Deus em primeiro lugar preparou o terreno para a admissão a mim mesmo e para outra pessoa. De acordo com a descrição de como o Passo é feito, um sentimento de ser um com Deus e com meus companheiros me levou a um lugar de descanso onde pude preparar-me para os Passos restantes em direção a uma sobriedade plena e significativa.

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9 de MAIO

CAMINHANDO PELO MEDO

Se ainda nos apegamos a algo que não queremos soltar, pedimos a Deus que nos ajude a ter a vontade.

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p. 93 ou p. 105

Quando fiz meu Quinto Passo, tornei-me consciente de que todos os meus defeitos de caráter se originavam de minha necessidade de me sentir seguro e amado. Usar somente a minha vontade para trabalhar com meus defeitos e resolver o meu problema eu já havia tentado obsessivamente. No Sexto Passo aumentei a ação que tomei nos três primeiros Passos – meditando no Passo, dizendo-o várias vezes, indo às reuniões, seguindo às sugestões de meu padrinho, lendo e procurando dentro de mim mesmo. Durante os três primeiros anos de sobriedade tinha medo de entrar num elevador sozinho. Um dia decidi que tinha de enfrentar este medo. Pedi ajuda a Deus, entrei no elevador e ali no canto estava uma senhora chorando. Ela disse que desde que seu marido havia morrido ela tinha um medo mortal de elevadores. Esqueci meu medo e a confortei. Esta experiência espiritual ajudou-me a ver como a boa vontade era a chave para trabalhar o resto dos Doze Passos para a recuperação. Deus ajuda aqueles que se ajudam.

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10 de MAIO

AFINAL, LIVRE

Outra grande dádiva que podemos esperar por confiar nossos defeitos a outro ser humano é a humildade – uma palavra frequentemente mal compreendida… representa um claro reconhecimento do que e quem somos realmente, seguido de um esforço sincero de ser aquilo que poderíamos ser.

OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 51

Sabia no fundo do meu ser que se quisesse ser alegre, feliz e livre para sempre, tinha de compartilhar minha vida passada com outra pessoa. A alegria e o alívio que senti após fazer isto estão além de qualquer descrição. Quase que imediatamente após fazer o Quinto Passo, me senti livre da escravidão do ego e da escravidão do álcool. Esta liberdade permanece após 36 anos, um dia de cada vez.
Descobri que Deus podia fazer por mim o que eu não podia fazer sozinho.

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11 de MAIO

UMA NOVA SENSAÇÃO DE PERTENCER

Enquanto não falássemos, com toda a franqueza, de nossos conflitos e ouvíssemos outra pessoa fazer a mesma coisa, ainda não estaríamos participando.

OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 50

Após quatro anos em A.A. fui capaz de descobrir a liberdade do peso de emoções enterradas que tinham me causado muita dor. Com a ajuda de A.A. e do apadrinhamento a dor foi libertada e senti uma sensação de pertencer e de paz interior. Também senti uma alegria e um amor por Deus que nunca havia experimentado. Tenho muito respeito pelo poder do Quinto Passo.

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12 de MAIO

O PASSADO TERMINOU

A experiência de A.A. nos indicou que não podemos viver sozinhos com problemas persistentes bem como com os defeitos de caráter que os causam e os agravam. Se … o Quarto Passo … tem realçado aquelas experiências que preferimos não lembrar … então, torna-se mais imperativo do que nunca desistir de viver sozinhos com esses fantasmas torturantes do passado. É preciso falar com alguém a respeito.

OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 48

O que foi feito, feito está. Não pode ser mudado. Mas minha atitude sobre o assunto pode ser mudada, conversando com aqueles que vieram antes e com os padrinhos. Posso desejar que o passado nunca tenha sido, mas se mudo minhas ações quanto ao que fiz, minha atitude mudará. Não preciso desejar que o passado desapareça. Posso mudar meus sentimentos e atitudes, porém somente através de minhas ações e da ajuda de meus companheiros alcoólicos.

10 de MAIO

AFINAL, LIVRE

Outra grande dádiva que podemos esperar por confiar nossos defeitos a outro ser humano é a humildade – uma palavra frequentemente mal compreendida… representa um claro reconhecimento do que e quem somos realmente, seguido de um esforço sincero de ser aquilo que poderíamos ser.

OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 51

Sabia no fundo do meu ser que se quisesse ser alegre, feliz e livre para sempre, tinha de compartilhar minha vida passada com outra pessoa. A alegria e o alívio que senti após fazer isto estão além de qualquer descrição. Quase que imediatamente após fazer o Quinto Passo, me senti livre da escravidão do ego e da escravidão do álcool. Esta liberdade permanece após 36 anos, um dia de cada vez.
Descobri que Deus podia fazer por mim o que eu não podia fazer sozinho.

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11 de MAIO

UMA NOVA SENSAÇÃO DE PERTENCER

Enquanto não falássemos, com toda a franqueza, de nossos conflitos e ouvíssemos outra pessoa fazer a mesma coisa, ainda não estaríamos participando.

OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 50

Após quatro anos em A.A. fui capaz de descobrir a liberdade do peso de emoções enterradas que tinham me causado muita dor. Com a ajuda de A.A. e do apadrinhamento a dor foi libertada e senti uma sensação de pertencer e de paz interior. Também senti uma alegria e um amor por Deus que nunca havia experimentado. Tenho muito respeito pelo poder do Quinto Passo.

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12 de MAIO

O PASSADO TERMINOU

A experiência de A.A. nos indicou que não podemos viver sozinhos com problemas persistentes bem como com os defeitos de caráter que os causam e os agravam. Se … o Quarto Passo … tem realçado aquelas experiências que preferimos não lembrar … então, torna-se mais imperativo do que nunca desistir de viver sozinhos com esses fantasmas torturantes do passado. É preciso falar com alguém a respeito.

OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 48

O que foi feito, feito está. Não pode ser mudado. Mas minha atitude sobre o assunto pode ser mudada, conversando com aqueles que vieram antes e com os padrinhos. Posso desejar que o passado nunca tenha sido, mas se mudo minhas ações quanto ao que fiz, minha atitude mudará. Não preciso desejar que o passado desapareça. Posso mudar meus sentimentos e atitudes, porém somente através de minhas ações e da ajuda de meus companheiros alcoólicos.

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13 de MAIO

A MANEIRA MAIS FÁCIL E SUAVE

Se saltarmos este passo chave, talvez não sobrepujemos a bebida.

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p. 94 ou p. 101

Certamente não fugi à oportunidade de ver quem eu era, especialmente quando as dores de minhas bebedeiras pairavam sobre mim como uma nuvem escura. Contudo, logo ouvi nas reuniões a respeito do companheiro que simplesmente não queria praticar o Quinto Passo e continuava vindo às reuniões, trêmulo pelos horrores de reviver o seu passado. A maneira mais fácil e suave é praticar estes Passos para nos libertar de nossa doença fatal e colocar nossa fé na Irmandade e em nosso Poder Superior.

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14 de MAIO

É BOM SER EU MESMO

Inúmeras vezes os novatos procuraram guardar para si certos fatos de suas vidas… desviaram-se para métodos mais fáceis… mas, não aprenderam o suficiente sobre a humildade…

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p. 93 e 94 ou p. 101 e 102

Humildade soa muito como humilhação mas, na realidade, ela é a capacidade de olhar para mim mesmo – e honestamente aceitar o que vejo. Não preciso ser o “mais esperto” nem o “mais estúpido” ou qualquer outro “mais”. Finalmente é muito bom ser “eu” mesmo. É mais fácil para mim aceitar-me se compartilhar toda a minha vida. Se não posso compartilhar nas reuniões, então é melhor ter um padrinho – alguém com que eu possa compartilhar “certos fatos” que podem me levar de volta à bebida e para a morte. Preciso praticar todos os Passos. Preciso do Quinto Passo para aprender a verdadeira humildade. Métodos mais fáceis não funcionam.

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15 de MAIO

CONHEÇA DEUS, CONHEÇA A PAZ

É evidente que uma vida onde se incluem profundos ressentimentos só nos leva à futilidade e à infelicidade… Porém, com o alcoólico, cuja esperança é a manutenção e o crescimento de uma experiência espiritual, este negócio dos ressentimentos é grave mesmo.

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p. 87 ou p. 95

Conheça a Deus;
Conheça a Paz.
Sem Deus;
Sem Paz.

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16 de MAIO

NÓS PERDOAMOS…

Frequentemente, enquanto dávamos este Passo com nossos padrinhos ou conselheiros espirituais, pela primeira vez nos sentíamos verdadeiramente capazes de desculpar os outros, não importa quão profundamente nos houvessem maltratado.
Nosso inventário moral nos havia persuadido de que era desejado um perdão geral para todos, mas foi somente quando resolutamente demos o Quinto Passo, vimos em nosso íntimo, que poderíamos aceitar o perdão e perdoar também.

OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, P. 50 e 51
Que grande sentimento é o perdão! Que revelação sobre minha natureza emocional, psicológica e espiritual. Tudo que se precisa é boa vontade para perdoar; Deus fará o restante.

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17 DE MAIO

… E PERDOAMOS

Com muita dificuldade tenho procurado sempre perdoar as outras pessoas e a mim mesmo.

NA OPINIÃO DO BILL, p. 268

Perdoar a si mesmo e perdoar aos outros são duas correntes do mesmo rio, ambas retardadas ou interceptadas completamente pela represa do ressentimento. Uma vez que a represa é aberta, ambas as correntes podem fluir. Os Passos de A.A. permitem-me ver como o ressentimento cresceu e em consequencia bloqueou esse fluxo em minha vida. Os Passos fornecem uma maneira pela qual meus ressentimentos podem ser dispersados – pela graça de Deus como eu O entendo. É como resultado desta solução que posso achar a graça necessária que me dá condições de perdoar a mim mesmo e aos outros.

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18 de MAIO

LIBERDADE PARA SER EU MESMO

Se trabalharmos com afinco nesta fase de nosso desenvolvimento, ficaremos surpreendidos antes de chegar à metade do caminho. Vamos conhecer uma nova liberdade e uma nova felicidade.

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p. 103 ou p. 112

Minha primeira verdadeira liberdade é a liberdade de não precisar beber hoje. Se realmente desejá-la, praticarei os Doze Passos, e através deles me chegará a felicidade desta liberdade – às vezes rapidamente, outras vezes lentamente. Seguir-se-ão outras liberdades, e fazer seu inventário será uma nova alegria. Tive uma nova liberdade hoje, a liberdade de ser eu mesmo. Tenho a liberdade de ser melhor do que jamais fui.

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19 de MAIO

DANDO SEM RESTRIÇÕES

E ele sabe bem que sua própria vida ficou enriquecida, como um dividendo extra por dar ao outro, sem exigir qualquer retribuição.

NA OPINIÃO DO BILL, p. 69

O conceito de dar sem restrições foi difícil de entender quando vim para o Programa pela primeira vez. Tinha suspeitas quando os outros queriam me ajudar. Pensava: “Que eles vão querer de volta?” Mas logo aprendi a alegria de ajudar outro alcoólico, e entendi porque eles estavam ali no começo à minha disposição.
Minhas atitudes mudaram e eu desejava ajudar aos outros.
Algumas vezes ficava ansioso, quando queria que eles conhecessem as alegrias da sobriedade, que soubessem que a vida pode ser linda.
Quando minha vida está repleta do amoroso Deus do meu entendimento e dou este amor para meu companheiro alcoólico, sinto uma riqueza em especial que é muito difícil de explicar.

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20 de MAIO

UM DIA DE CADA VEZ

Acima de tudo, faça-o um dia de cada vez.

NA OPINIÃO DO BILL, p. 11

Por que engano a mim mesmo dizendo-me que devo ficar sem beber somente um dia, quando sei perfeitamente bem que nunca mais posso beber em minha vida? Não estou me enganando, porque um dia de cada vez é provavelmente a única maneira, pela qual eu posso alcançar o objetivo a longo prazo de permanecer sóbrio.
Se eu determino que nunca mais vou beber na vida, me coloco numa certa condição. Como posso ter certeza de não mais beber, quando não tenho ideia do que me espera no futuro?
Na base de um dia de cada vez, tenho certeza de que posso ficar sem beber por um dia. Assim, fico numa condição de confiança. No final do dia tenho a recompensa da realização. A realização me faz sentir bem e faz com que eu queira mais!

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21 de MAIO

UMA LISTA DE BÊNÇÃOS

Um exercício que pratico é o de tentar fazer um inventário completo de minhas bênçãos…

NA OPINIÃO DO BILL, p. 37
O que tive de agradecer? Eu me fechei em mim mesmo e fiz uma lista das bênçãos pelas quais não sou responsável, começando com a de ter nascido com um corpo e uma mente sãos. Repassei exatamente setenta e quatro anos de vida, até o presente momento.
A lista ocupou duas páginas e levou duas horas para ser escrita.
Incluí saúde, família, dinheiro, A.A. – enfim, a gama toda.
Todo dia, nas minhas orações, peço a Deus que me ajude a lembrar de minha lista e ser grato por ela durante todo o dia.
Quando lembro minha lista de gratidão, é muito difícil concluir que Deus me castigou.

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22 de MAIO

PRIMEIRO PASSO

Admitimos … (“Nós” a primeira palavra do Primeiro Passo)

OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 17

Quando eu bebia, tudo o que eu pensava era sempre “Eu, Eu, Eu”, ou “Meu, Meu, Meu.” Tal obsessão do ser, tal doença da alma, tal egoísmo espiritual me escravizou à garrafa mais da metade de minha vida.
O caminho para encontrar Deus e fazer Sua vontade um dia de cada vez, começou com a primeira expressão do Primeiro Passo… “Nós”.
Havia poder, força e segurança no plural e para um alcoólico como eu, também havia vida. Se tivesse tentado me recuperar sozinho, provavelmente teria morrido. Com Deus e outro alcoólico tenho um propósito divino na minha vida… tornei-me um canal para o amor benéfico de Deus.

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23 de MAIO

SAÚDE ESPIRITUAL

Ao vencermos a enfermidade espiritual, endireitamo-nos mental e fisicamente.

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p. 85 ou p. 93

É muito difícil para mim aceitar minha doença espiritual, devido ao meu grande orgulho disfarçado por sucessos materiais e por meu poder intelectual. Inteligência não é incompatível com humildade, desde que eu coloque a humildade em primeiro lugar. Procurar prestígio e riqueza é o objetivo final para muitos neste mundo moderno. Seguir a moda e parecer melhor do que sou realmente é uma doença espiritual.
Reconhecer e admitir minhas fraquezas é o começo de uma boa saúde espiritual. É um sinal de saúde espiritual ser capaz de pedir a Deus todo o dia para me iluminar, reconhecer Sua vontade e ter forças para executá-la. Minha saúde espiritual está ótima quando percebo que, quanto mais melhoro, mais descubro quanto necessito da ajuda dos outros.

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24 de MAIO

“FELIZ, ALEGRE E LIVRE”

Estamos certos de que Deus nos quer felizes, alegres e livres. Não devemos compartilhar a crença de que esta vida é um vale de lágrimas, embora em certa época tenha sido justamente isto para muitos de nós. Porém, é claro que nós mesmos criticamos a nossa própria degradação; não foi Deus. Evitemos então a criação deliberada de uma desgraça. Mas, se vierem problemas vamos aproveitá-los alegremente, como uma oportunidade de demonstrar Sua onipotência.

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p. 148 ou p. 161

Por anos acreditei num Deus punidor e o culpava por minha desolação. Aprendi que devo entregar as “armas” do ego a fim de agarrar as “ferramentas” do programa de A.A. Não luto com o programa porque ele é um presente e eu nunca briguei quando recebia um presente. Se algumas vezes continuo lutando, é porque estou ainda preso às minhas velhas ideias e “… os resultados são nulos.”

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25 de MAIO

GRATIDÃO PROGRESSIVA

A gratidão deve ir para frente, nunca para trás.

NA OPINIÃO DO BILL, p. 29

Eu sou muito grato ao meu Poder Superior por ter-me dado uma segunda chance para viver uma vida digna.
Através de Alcoólicos Anônimos recuperei minha sanidade. As promessas estão sendo cumpridas em minha vida. Sou grato por estar livre da escravidão do álcool. Sou grato pela paz de espírito e a oportunidade de crescer, mas minha gratidão deve ir para frente, nunca para trás. Não posso ficar sóbrio nas reuniões de ontem ou abordagens passadas. Preciso colocar minha gratidão em ação hoje.
Nosso cofundador dizia que a melhor maneira de demonstrar mossa gratidão é levar a mensagem para os outros. Sem ação a minha gratidão é apenas uma emoção agradável. Preciso colocá-la em ação praticando o Décimo Segundo Passo, transmitindo a mensagem e praticando os princípios em todos os meus assuntos. Sou grato por transmitir a mensagem hoje.

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26 de MAIO

TRANSFORMANDO O NEGATIVO EM POSITIVO

Nosso crescimento espiritual e emocional em A.A. não depende tanto de nossos sucessos como de nossos fracassos e contratempos. Se você tiver isso em mente, acho que sua recaída terá o efeito de impulsioná-lo escada acima, ao invés de para baixo.

NA OPINIÃO DO BILL, p. 29

No contato com a dor e a adversidade que nossos cofundadores encontraram e venceram para estabelecer A.A., Bill W. envia uma clara mensagem: uma recaída pode ser uma experiência positiva para a abstinência e uma vida toda de recuperação. Uma recaída mostra a verdade daquilo que ouvimos repetidamente nas reuniões: “Evite o primeiro gole!” Reforça a convicção na natureza progressiva da doença, e insiste na necessidade e na beleza da humildade de nosso programa espiritual. Verdades simples vêm a mim de maneiras complicadas quando sou dirigido pelo ego.

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27 de MAIO

SEM SENTIMENTO DE CULPA

Dia a dia tentamos nos aproximar um pouco da perfeição de Deus. Assim sendo não precisamos ser consumidos por um tolo sentimento de culpa …

NA OPINIÃO DO BILL, p. 15

Quando descobri pela primeira vez que não havia um único “não faça” nos Doze Passos de A.A., fiquei perturbado, porque esta descoberta abria de repente um portal gigantesco. Somente então fui capaz de perceber o que A.A. representa para mim:
A.A. não é um programa de “não faça” mas de “faça”.
A.A. não é uma lei marcial, é liberdade.
A.A. não é choro sobre os defeitos, mas suor sobre como colocá-los em ordem.
A.A. não é penitência, é salvação.
A.A. não é “pesar por mim”, por meus pecados, passados e presentes.
A.A. é “Louvor a Deus” pelo progresso que estou fazendo hoje.

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28 de MAIO

DIREITOS IGUAIS

Uma vez ou outra, Grupos de A.A. resolvem inventar regras … Após um período de medo e intolerância, o Grupo se acalma …. Não queremos negar a ninguém a oportunidade de recuperar-se do alcoolismo. Queremos ser justos, tanto quanto possível, sempre ficando ao alcance de todos.

A TRADIÇÃO DE A.A. COMO SE DESENVOLVEU, p. 14, 15 e 17

A.A. me ofereceu completa liberdade e me aceitou na Irmandade por mim mesmo. Para ser membro não dependia de concordância, sucesso financeiro ou educação, e sou muito grato por isto. Muitas vezes me pergunto se estendo essa mesma igualdade aos outros ou se nego a eles a liberdade de ser diferentes.
Hoje tento substituir meu medo e minha intolerância pela fé, paciência, amor e aceitação. Posso levar estas forças para meu Grupo de A.A., minha casa e meu escritório. Faço um esforço para levar minha atitude positiva para qualquer lugar que vou.
Não tenho nem o direito, nem a responsabilidade de julgar os outros. Dependendo da minha atitude, posso ver ingressantes em A.A., membros da família e amigos, como ameaças ou como professores. Quando penso em algum dos meus julgamentos passados, fica claro como meu farisaísmo me causou danos espirituais.

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29 de MAIO

VERDADEIRA TOLERÂNCIA

Para ser membro de A.A. o único requisito é o desejo de parar de beber.

OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 125

Ouvi a forma reduzida da Terceira Tradição, pela primeira vez, no Preâmbulo. Quando vim para A.A. não podia aceitar a mim mesmo, meu alcoolismo ou um Poder Superior. Se houvesse qualquer requisito físico, mental, moral ou religioso para ser membro, hoje eu estaria morto. Bill W. diz em sua fita sobre as Tradições, que a Terceira Tradição é um alvará para a liberdade individual. Porém, o que mais me impressionou foi o sentimento de aceitação dos membros que estavam praticando a Terceira Tradição, por me tolerarem e me aceitarem. Sinto que a aceitação é amor e amor e a vontade de Deus para nós.

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30 de MAIO

NOSSO PROPÓSITO PRIMORDIAL

Quanto mais A.A. se agarra ao seu propósito primordial, maior sua influência proveitosa em todos os lugares.

A.A. ATINGE A MAIORIDADE, p. 99 ou p. 96

É com gratidão que reflito nos primeiros dias de nossa Irmandade e naqueles sábios e amáveis “seguidores dos passos” que proclamavam que não podíamos nos desviar de nosso propósito primordial de transmitir a mensagem ao alcoólico que ainda sofre.
Desejo prestar meus respeitos àqueles que trabalham no campo do alcoolismo, tendo sempre em mente que A.A. não endossa qualquer causa que não seja a sua própria. Devo lembrar que A.A. não tem o monopólio de fazer milagres e permaneço humildemente agradecido por um Deus amoroso que tornou A.A. possível.

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31 de MAIO

DISPOSIÇÃO PARA SERVIR AOS OUTROS

… nossa Sociedade tem concluído que existe apenas uma única e elevada missão: levar a mensagem de A.A. para aqueles que não sabem haver uma saída.

OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 136

A “Luz para a liberdade” brilha alegre sobre meus companheiros alcoólicos quando cada um de nós desafia o outro para crescer. Os “Passos” para o aperfeiçoamento de si mesmo têm um início pequeno, mas cada Passo é um degrau a mais na escada que vai desde o abismo do desespero para uma nova esperança. Honestidade torna-se minha “ferramenta” para me soltar das “cadeias” que me escravizam Um padrinho, que é um ouvinte atencioso, pode me ajudar a ouvir verdadeiramente a mensagem que me guiará para a liberdade.
Peço a Deus coragem para viver de maneira que a Irmandade possa testemunhar Seus favores. Esta missão me liberta para compartilhar minhas dádivas de bem-estar através de uma disposição de espírito para servir aos outros.

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